tudo foi,
se acabou,
ou se perdeu,
ou desencontrou.
Aqui ficaram as palavras,
as lembranças, a memória.
E só.
Todo resto foi embora,
o poeta e o leitor.
Seria o fim.
Seria,
Mas ainda resta as palavras.
Botequim 811
"Às vezes duvido se uma vida calma e tranquila teria sido conveniente para mim - e no entanto às vezes anseio por isso" (Lord Byron)
terça-feira, 11 de junho de 2019
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Citação: Trecho de O Teu riso
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Trecho de O Teu riso - Pablo Neruda
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Trecho de O Teu riso - Pablo Neruda
terça-feira, 25 de setembro de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Estranho sentimento entorpecente
Intangível, liberto, crescente
Que se dele o falo, é porque a alma me alimenta
E me molha o corpo
E insiste em corar-me a face
Me transborda em silêncio contínuo
Desorienta e mostra novo rumo
Arrebata-me nos mais ordinários momentos
Vem, e me ultrapassa!
Me faz poeta, selvagem e amante
E atropela a hora do relógio
Toca-me onde o físico não alcança
E que então seja esta a substancia
Para esvair-me para sempre
Intangível, liberto, crescente
Que se dele o falo, é porque a alma me alimenta
E me molha o corpo
E insiste em corar-me a face
Me transborda em silêncio contínuo
Desorienta e mostra novo rumo
Arrebata-me nos mais ordinários momentos
Vem, e me ultrapassa!
Me faz poeta, selvagem e amante
E atropela a hora do relógio
Toca-me onde o físico não alcança
E que então seja esta a substancia
Para esvair-me para sempre
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Citação
"Um
homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros
ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio
para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para
estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não
conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos,
e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do
que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver". (Mar
sem fim - Amyr Klink)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Toque
Faço do toque hoje poesia,
suja,
solta,
livre,
poeta.
Minha janela é platéia,
Para a lua que me olha
cheia,
quente,
ardente,
ousada.
humana, desisto das palavras...
rouca,
louca,
....
nua!
(Me perco no meu corpo...E não me importo)
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