Deslizava suavemente as mãos sobre as minhas,
Num delicado movimento de troca, em segredo.
Brincava de fazer prazer pelas minhas mãos,
Brincava comigo feito criança pequena,
Depois me olhava na curiosidade de me ver mulher.
Sufocava-me a respiração, e disfarçava,
Dissimulava friamente, eu confusa, respeitava,
Minha excitação, não.
Ignorava instantâneamente a voz que me proibia
Sei que não deveria, mas valia tanto a pena...
Encostou, Despio-me,
Peça a peça, pouco á pouco,
Minha língua no seu corpo deslizava, quente
Arrogante, Impaciente,
Sugando-lhe a alma,
o corpo, o gozo.
Reconheci-me louco, encharcado á prazer
"Às vezes duvido se uma vida calma e tranquila teria sido conveniente para mim - e no entanto às vezes anseio por isso" (Lord Byron)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Dinâmica do Mundo Falho
Nasce no sábado
Na volta do cabelereiro, com pais, tios, irmãos, vizinhos, cachorro, presentes, roupas, risadas, aplausos, desejos, roupas, risadas, aplausos, desejos.
Nasce com pressa outro menino - Tênis, brinquedos, sapatos, mulheres, dinheiro, carrinho.
Continua enfim a sociedade, num ciclo sem sóbriedade.
Casa, trabalho, faculdade.
Luto!
Morre o tempo da reflexão.
Na volta do cabelereiro, com pais, tios, irmãos, vizinhos, cachorro, presentes, roupas, risadas, aplausos, desejos, roupas, risadas, aplausos, desejos.
Nasce com pressa outro menino - Tênis, brinquedos, sapatos, mulheres, dinheiro, carrinho.
Continua enfim a sociedade, num ciclo sem sóbriedade.
Casa, trabalho, faculdade.
Luto!
Morre o tempo da reflexão.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Diálogo de um corpo só
Quase morri nas palavras de um poeta
[...]
Verbo e a Face em linguagens mútuas
Um delírio a dois,
Eu sei,
Ele, não.
[...]
Verbo e a Face em linguagens mútuas
Um delírio a dois,
Eu sei,
Ele, não.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Os bichos
16/09/2010 Shopping Iguatemi - São Paulo
(Permita-me que fuja do assunto um momento)
.
Ontem vi um bicho, e lembrei que Manoel dizia
Ele realmente não era cão, não era gato
Não era rato e nem vivi só no lixão
Ele anda de Mercedes,
explora, consome,
E lucra feito um animal.
(Permita-me que fuja do assunto um momento)
.
Ontem vi um bicho, e lembrei que Manoel dizia
Ele realmente não era cão, não era gato
Não era rato e nem vivi só no lixão
Ele anda de Mercedes,
explora, consome,
E lucra feito um animal.
domingo, 12 de setembro de 2010
Pedido
Que em outra encarnação,
se assim houver,
volte eu sem direção
no mesmo corpo de mulher
assim,
..tão bem na mesma vida (de amores vãos)
se assim houver,
volte eu sem direção
no mesmo corpo de mulher
assim,
..tão bem na mesma vida (de amores vãos)
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Carta ao Tio Cosme
Manda um abraço para toda galera
Diz que estou feliz,
Que estou amando,
E estou levando, como se diz
Que eu continuo fazendo rima
Ouvindo samba,
Usando óculos,
E falando poesia pelos cantos
Se minha mãe perguntar por mim
Diz que eu estava com aquele paletó bonito
Os sapatos brilhando, e diz que estou um partidão
Diga a ela que aquele copo, whisky barato
Não era meu
E os conhecidos do bar, só podem ser engano
Conta uma ou duas estórias
(Pode ser aquela que lhe contei)
Mas por favor, faça alguém rir
Diz a mamãe que sinto saudades
( também das torradas)
Mas diz que estou bem,
E logo hei de me arrumar com uma bela moça
(Só não revele meu peso)
Diga que um dia eu volto,
Eu volto.
Abraços,
Bentinho
Diz que estou feliz,
Que estou amando,
E estou levando, como se diz
Que eu continuo fazendo rima
Ouvindo samba,
Usando óculos,
E falando poesia pelos cantos
Se minha mãe perguntar por mim
Diz que eu estava com aquele paletó bonito
Os sapatos brilhando, e diz que estou um partidão
Diga a ela que aquele copo, whisky barato
Não era meu
E os conhecidos do bar, só podem ser engano
Conta uma ou duas estórias
(Pode ser aquela que lhe contei)
Mas por favor, faça alguém rir
Diz a mamãe que sinto saudades
( também das torradas)
Mas diz que estou bem,
E logo hei de me arrumar com uma bela moça
(Só não revele meu peso)
Diga que um dia eu volto,
Eu volto.
Abraços,
Bentinho
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O Vizinho do lado (direito)
A casa do Sr. Monólogo era igualmente parecida com a de todos da rua, Sem sentido, vagabunda e descrente.
Quando em fim aparecia uma visita dessas mulheres bonitas, até eu, contente ficava. “ Só esta noite”, iam-se todas, (eu apostava sem perder uma só vez).
Escovava os dentes, que não mostrará á ninguem e se embestava na tv de uma tela só.
Cultivava culturalmente o hábito de não olhar o espelho.
Monólogo não sabia ouvir.
Ninguém sabia dele.
... e nem a morte quis por ali passar.
Quando em fim aparecia uma visita dessas mulheres bonitas, até eu, contente ficava. “ Só esta noite”, iam-se todas, (eu apostava sem perder uma só vez).
Escovava os dentes, que não mostrará á ninguem e se embestava na tv de uma tela só.
Cultivava culturalmente o hábito de não olhar o espelho.
Monólogo não sabia ouvir.
Ninguém sabia dele.
... e nem a morte quis por ali passar.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Geração
Enquanto aquela multidão corria (contra),
eu nua ouvia:
- Desce daí morena!
E pensei:
" Lindo seria ter um filho seu no corpo meu"
eu nua ouvia:
- Desce daí morena!
E pensei:
" Lindo seria ter um filho seu no corpo meu"
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Mesa 06- A Menina
Entrou e pediu algo para beber.
... (disfarce dela), Queria apenas um lugar pra conversar,
servi e me sentei por educação (companhia)
...(disfarce meu), Queria mesmo é saber quem era ela.
.
Sabia que eu já tinha visto aquela menina
Os olhos baixos dela,sobre a mesa,pareciam com os antigos olhos meus.
Minha voz cala,
Dentro dela me vejo,
E ela me timidamente me observava, e sem parar
Enquanto eu distraia a situação, enchia assim um terceiro copo.
Nossos olhos mudos, só compreenderam a situação.
Reconhecimento á dois, eu sei.
(Ela, também)
... (disfarce dela), Queria apenas um lugar pra conversar,
servi e me sentei por educação (companhia)
...(disfarce meu), Queria mesmo é saber quem era ela.
.
Sabia que eu já tinha visto aquela menina
Os olhos baixos dela,sobre a mesa,pareciam com os antigos olhos meus.
Minha voz cala,
Dentro dela me vejo,
E ela me timidamente me observava, e sem parar
Enquanto eu distraia a situação, enchia assim um terceiro copo.
Nossos olhos mudos, só compreenderam a situação.
Reconhecimento á dois, eu sei.
(Ela, também)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Visão de jogo - Ângulo I
Enquanto ele enchia meu copo,
Eu o olhava,
Não aparentava intimidade com a tarefa,
só aparêcia, excelência de execução (crédito)
- (cavalheirismo).
O copo trasbordara pela quinta vez, mas distraído não era,
Intenção talvéz,
E a espuma descia devagar sobre os dedos da mão esquerda,
Canhoto.
O relógio ia se cansando da gente, e a conversa quase muda
Sabia que uma hora tinha de acontecer.
Aconteceu.
Me olhou.
... (conduziu)
...
Eu que tão bem li aqueles olhos (disputados)
Entreguei os meus á leitura dele.
. “Que ele leia o corpo, e não a alma”
(jurei)
...
Ele fez o mesmo, empate!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
O Caixa - (troco)
Me entregou o dinheiro, como se passasse os lábios pela minha mão, Pouco ciente, aquele maço de notas umidas pelo suor desconhecido,
Ia pousando de leve, bem leve sobre o balcão.
Certamente aquele valor iria além do que forá consumido
(até então).
Ia pousando de leve, bem leve sobre o balcão.
Certamente aquele valor iria além do que forá consumido
(até então).
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O banho - Curiosidade
Na hora do banho,
Ele espiava ancioso pelo vitro pouco quebrado que eu, propositalmente esquecia de tampar, e quase despreocupada, (omitia a risada)
para não o deixar sem graça da situação.
Vez ou outra, alisava de leve meus seios, desejando o meu próprio corpo,
Ele sentia-me de longe, eu sei.
O rapaz, era até que bom moço, solteiro e logo logo bom partido
- Mas ora, onde já se viu eu, gostar de homem assim.
Ele espiava ancioso pelo vitro pouco quebrado que eu, propositalmente esquecia de tampar, e quase despreocupada, (omitia a risada)
para não o deixar sem graça da situação.
Vez ou outra, alisava de leve meus seios, desejando o meu próprio corpo,
Ele sentia-me de longe, eu sei.
O rapaz, era até que bom moço, solteiro e logo logo bom partido
- Mas ora, onde já se viu eu, gostar de homem assim.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Despedida
Despeça do meu peito
arruma essa alma, e vá embora.
O que foi vivido, não será citado.
Desgruda de mim esse sangue quente
que tanto me fará falta.
Acostuma-te ó corpo meu,
E aprenda, bastardo coração!
arruma essa alma, e vá embora.
O que foi vivido, não será citado.
Desgruda de mim esse sangue quente
que tanto me fará falta.
Acostuma-te ó corpo meu,
E aprenda, bastardo coração!
terça-feira, 22 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
sádico e a sabedoria
Volto ao ermo
Mas não volto ao pó.
Não cabe a mim dizer nada
Nem ouvir, nem criar
Recitar, opinar, ressaltar
E sentir
Não cabe a mim sentimento maior
E sujo que sou
Observo,
E só.
Mas não volto ao pó.
Não cabe a mim dizer nada
Nem ouvir, nem criar
Recitar, opinar, ressaltar
E sentir
Não cabe a mim sentimento maior
E sujo que sou
Observo,
E só.
domingo, 13 de junho de 2010
22:43 Lapa, Rio de Janeiro
- Quer que te pague algo?
Não pagou, e nem ela quis.
Não pagou, e nem ela quis.
Tentou convence-la em precisos momentos que homem errado viria a ser.
Ficou mudo.
Ouviu-se alto, e estranhamente o vento raso que emitia sua respiração
Cançou da situação
E a beijou.
No caminho para casa de Leblon, sorriu e assoviou lento uma canção velho - oeste
Cantou mulheres na rua, contou estórias, moedas e prazer
Dormiu depois de dois capítulos (lidos).
Pois o sorriso de lado, e disfarçou um raro pensamento nela.
Acordou calmo,
Em cama errada
Arriscou sóbrio um café.
Mas não,
Não se apaixonou.
E nem o amor o quis.
domingo, 30 de maio de 2010
Cotidiano (Medíocre)
Levantou de madruga sem rumo e sem sede
Não se preocupou com a escuridão que longe percorria toda casa.
Calçou chinelos errados, e há um copo d’água submeteu-se
Voltou para cama, como se volta de um enterro
Cobriu-se com manta velha, depois despiu-se por inteiro
Sabia que aquela noite era sozinha aos olhos dela
Apanhou então um livro e clareou com luz de vela
Não demorou mais que duas linhas para o irritar
Abriu estranhamente as gavetas e portas do armário
Apanhou um cigarro,
Não ascendeu para não fumar.
Revirou toda a casa a procura de algo
Apenas para o tempo passar
Não passou
Pôs roupas de dormir,
Ligou a TV para assistir
E saiu.
E " todo dia ela faz tudo sempre igual" (Chico Buarque de Holanda)
@Camilla Rodrigues/010
sábado, 29 de maio de 2010
.
Queime em mim seu fogo
E renasça para queimar mais tarde.
E tanto não bastasse
Tire o sonho da embriaguez, e o faça envolver-me
Então assim o teu amor
Tão feito de ousadia, inconseqüente
Desperte o mais estranho anseio
Que dentro de mim, desconheço
A esse (meu) amor entrego a alma
Certa de que assim, viverei em paz
A ti meu corpo entrego
Ao sangue, ao vento
E entre juras secretas lhe dou
E por tudo que ainda reservo
Que essa minha sede de lhe beber, gota a gota,
cresça!
Ao perdão (eterno) de regras e medos
E renasça para queimar mais tarde.
E tanto não bastasse
Tire o sonho da embriaguez, e o faça envolver-me
Então assim o teu amor
Tão feito de ousadia, inconseqüente
Desperte o mais estranho anseio
Que dentro de mim, desconheço
A esse (meu) amor entrego a alma
Certa de que assim, viverei em paz
A ti meu corpo entrego
Ao sangue, ao vento
E entre juras secretas lhe dou
E por tudo que ainda reservo
Que essa minha sede de lhe beber, gota a gota,
cresça!
Ao perdão (eterno) de regras e medos
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Selva
E esta vã egocentricidade humana
No coração um corte,
Um passo para a a difusão
Maldita esperança
Ponta de faca
Caminho da morte
Assim, caí o véu mais uma vez das palavras
Alienação, eu sei.
Vasta multidão egoista.
Poder pelo poder.
E de volta ao sepulcro, ao esmo
Presságio assustador ela solta...
E engana o amante enfermo (Mais uma vez).
@Camilla Rodrigues/010
“ Vamos celebrar a estúpidez humana” ( Renato Russo)
“ Homem primata, capitalismo selvagem” (Hebert Viana)
* ( Citação)
Passando pelo mundo como o tempo passa. Caminho com destino certo, mas meu destino não tem caminho certo. O vento que bagunça o cabelo quando ele passa rápido e alheio aos que engolirá. Ele sim sabe o que é estar andando, mas continuar parado, pois sempre acaba no mesmo lugar. A vida de quem não se cansa da rotina, mas, será que tem vida aquele que não se cansa da rotina? Navegando pelo rio deste mundo que vemos todos os dias, mas que não conseguimos avistar, encontro peças que talvez se encaixem num quebra-cabeça infinito. Lá vem ele mais uma vez, tão rápido. Porque será que ele tem pressa de chegar sempre no mesmo lugar? E as pessoas que estão cada vez mais diferentes umas das outras, e consequentemente cada vez mais parecidas umas com as outras. E os meninos que não sonham mais e que vivem de ofertar um pedaço do sorriso? E as meninas que não são mais meninas porque não podem ser? Sigo caminhando, assim como ele, alheia aos que engolirei, e talvez numa dessas peças infinitas eu passe ao lado do destino e ele me pergunte pra onde vou, e eu responda:
- Não sei.
texto: @Elenir A. M. de Carvalho/08
foto: @Camilla Rodrigues/08
terça-feira, 25 de maio de 2010
Presença
Ao passo da lua
foi-se embora
Fantasia á dois,
somos sós.
A sós, somos váriosE nosso troca
é fala muda.
@Camilla Rodrigues 010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Encorporação
No começo, nada além de todas minhas almas dançando, perdidas
sem rumo,
sem ritmo,
sem destino e nem porque.
A encorporação aconteceu na primeira segunda de Outubro, lembro eu,
como se fosse hoje, da tarde fria e pacata que acontecia, e de leve tocava a janela do quarto, e a tristeza lá fora, resistia firmemente, atravessando no centro, o vão que o vitro, já enferrujado, não ressentia em abrir mão, ou talvéz ele, assim como eu, permitira tal invasão, simplesmente por não haver motivos para nega-la. A Tristeza!
E trouxe com ela o maior encontro da minha vida, encontrar comigo ali,deitado,
foi uma invasão prazerosa, como um orgasmo lento a primeira vista,
fiz sexo com minha alma, e acordei no meu peito,
oferecendo-me café da manhã.
.
“ Escrever; encontros e encorporação"
@Camilla Rodrigues/09
sem rumo,
sem ritmo,
sem destino e nem porque.
A encorporação aconteceu na primeira segunda de Outubro, lembro eu,
como se fosse hoje, da tarde fria e pacata que acontecia, e de leve tocava a janela do quarto, e a tristeza lá fora, resistia firmemente, atravessando no centro, o vão que o vitro, já enferrujado, não ressentia em abrir mão, ou talvéz ele, assim como eu, permitira tal invasão, simplesmente por não haver motivos para nega-la. A Tristeza!
E trouxe com ela o maior encontro da minha vida, encontrar comigo ali,deitado,
foi uma invasão prazerosa, como um orgasmo lento a primeira vista,
fiz sexo com minha alma, e acordei no meu peito,
oferecendo-me café da manhã.
.
“ Escrever; encontros e encorporação"
@Camilla Rodrigues/09
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Essa Noite
Respiro fundo,
E devolvo o ar sufocado por prazer
Um parto rápido de desejo
.
Agita-se minha alma
Quando o corpo todo finca
.
Meu grito lento;
Sua alma espera.
@Camilla Rodrigues/010
E devolvo o ar sufocado por prazer
Um parto rápido de desejo
.
Agita-se minha alma
Quando o corpo todo finca
.
Meu grito lento;
Sua alma espera.
@Camilla Rodrigues/010
terça-feira, 2 de março de 2010
Ego II (Eu e Eu)
Nunca houve em vida
@Camilla Rodrigues/09
Algum Eu
Que pudesse mergulhar em mim
E longe tocar-me a fundo.
"Tarefa difícil para pobres mãos mortais".
@Camilla Rodrigues/09
Ego
A força que me conduz não tem freio
É quente e diz sempre a que veio.
Meu amanha é esse instante
Pois assim meu sonho distante
Demora menos para chegar.
@Camilla Rodrigues/09
É quente e diz sempre a que veio.
Meu amanha é esse instante
Pois assim meu sonho distante
Demora menos para chegar.
@Camilla Rodrigues/09
segunda-feira, 1 de março de 2010
Sábado a noite
Voltar para a casa
Depois.
Confusa.
E na ressaca lenta do outro dia
Me entregar em vida
Para sempre
@Camilla Rodrigues/09
Depois.
Confusa.
E na ressaca lenta do outro dia
Me entregar em vida
Para sempre
@Camilla Rodrigues/09
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sombra
Ando só
No fundo do oceano
Um bebado profano
No céu
Sou pó
Cinzas de tudo que já quis
Um mero aprendiz
Vida cruel
Nessa multidão sou luz
Meus meros versos
Nada são
Eu até quis chorar
Faltaram-me as lágrimas
Sou Ermo
No vazio de uma noite sóbria
Sou eterno
No silêncio que tua ausência me oferece
Sou nó
Na dúvida de ser poeta
Levo-te botão rosa
Jardim
Não sou mais um entre os pássaros
Não sou
O vazio sombrio que só a noite sente
Você
O medo que sinto
Dos sonhos que há de ser
Eu sou
Seguindo todos os passos
E os abraços que não lhe dei
Somos nós
Sem você
(Leitura Inversa)
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