Nasce no sábado
Na volta do cabelereiro, com pais, tios, irmãos, vizinhos, cachorro, presentes, roupas, risadas, aplausos, desejos, roupas, risadas, aplausos, desejos.
Nasce com pressa outro menino - Tênis, brinquedos, sapatos, mulheres, dinheiro, carrinho.
Continua enfim a sociedade, num ciclo sem sóbriedade.
Casa, trabalho, faculdade.
Luto!
Morre o tempo da reflexão.
"Às vezes duvido se uma vida calma e tranquila teria sido conveniente para mim - e no entanto às vezes anseio por isso" (Lord Byron)
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Diálogo de um corpo só
Quase morri nas palavras de um poeta
[...]
Verbo e a Face em linguagens mútuas
Um delírio a dois,
Eu sei,
Ele, não.
[...]
Verbo e a Face em linguagens mútuas
Um delírio a dois,
Eu sei,
Ele, não.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Os bichos
16/09/2010 Shopping Iguatemi - São Paulo
(Permita-me que fuja do assunto um momento)
.
Ontem vi um bicho, e lembrei que Manoel dizia
Ele realmente não era cão, não era gato
Não era rato e nem vivi só no lixão
Ele anda de Mercedes,
explora, consome,
E lucra feito um animal.
(Permita-me que fuja do assunto um momento)
.
Ontem vi um bicho, e lembrei que Manoel dizia
Ele realmente não era cão, não era gato
Não era rato e nem vivi só no lixão
Ele anda de Mercedes,
explora, consome,
E lucra feito um animal.
domingo, 12 de setembro de 2010
Pedido
Que em outra encarnação,
se assim houver,
volte eu sem direção
no mesmo corpo de mulher
assim,
..tão bem na mesma vida (de amores vãos)
se assim houver,
volte eu sem direção
no mesmo corpo de mulher
assim,
..tão bem na mesma vida (de amores vãos)
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Carta ao Tio Cosme
Manda um abraço para toda galera
Diz que estou feliz,
Que estou amando,
E estou levando, como se diz
Que eu continuo fazendo rima
Ouvindo samba,
Usando óculos,
E falando poesia pelos cantos
Se minha mãe perguntar por mim
Diz que eu estava com aquele paletó bonito
Os sapatos brilhando, e diz que estou um partidão
Diga a ela que aquele copo, whisky barato
Não era meu
E os conhecidos do bar, só podem ser engano
Conta uma ou duas estórias
(Pode ser aquela que lhe contei)
Mas por favor, faça alguém rir
Diz a mamãe que sinto saudades
( também das torradas)
Mas diz que estou bem,
E logo hei de me arrumar com uma bela moça
(Só não revele meu peso)
Diga que um dia eu volto,
Eu volto.
Abraços,
Bentinho
Diz que estou feliz,
Que estou amando,
E estou levando, como se diz
Que eu continuo fazendo rima
Ouvindo samba,
Usando óculos,
E falando poesia pelos cantos
Se minha mãe perguntar por mim
Diz que eu estava com aquele paletó bonito
Os sapatos brilhando, e diz que estou um partidão
Diga a ela que aquele copo, whisky barato
Não era meu
E os conhecidos do bar, só podem ser engano
Conta uma ou duas estórias
(Pode ser aquela que lhe contei)
Mas por favor, faça alguém rir
Diz a mamãe que sinto saudades
( também das torradas)
Mas diz que estou bem,
E logo hei de me arrumar com uma bela moça
(Só não revele meu peso)
Diga que um dia eu volto,
Eu volto.
Abraços,
Bentinho
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