quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sou Ermo

No vazio de uma noite sóbria

Sou eterno

No silêncio que tua ausência me oferece

Sou nó


Na dúvida de ser poeta

Levo-te botão rosa

Jardim

Não sou mais um entre os pássaros

Não sou


O vazio sombrio que só a noite sente

Você

O medo que sinto

Dos sonhos que há de ser

Eu sou


Seguindo todos os passos

E os abraços que não lhe dei

Somos nós

Sem você


(Leitura Inversa)

3 comentários:

  1. Lindo texto.....continue postando mostre essa sensibilidade rara !!!!

    bjusss

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  2. Esse poema ficou ótimo, na minha opinião, o melhor!
    Deu até uma pontinha de inveja.....hehehe

    Parabéns!(:

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