sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Vizinho do lado (direito)

A casa do Sr. Monólogo era igualmente parecida com a de todos da rua, Sem sentido, vagabunda e descrente.
Quando em fim aparecia uma visita dessas mulheres bonitas, até eu, contente ficava. “ Só esta noite”, iam-se todas, (eu apostava sem perder uma só vez).
Escovava os dentes, que não mostrará á ninguem e se embestava na tv de uma tela só.
Cultivava culturalmente o hábito de não olhar o espelho.
Monólogo não sabia ouvir.
Ninguém sabia dele.
... e nem a morte quis por ali passar.

2 comentários:

  1. E é assim que se descreve a vida de um cidadão padrão. Sempre o msm pensamento e quase nenhum coração :)

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